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Filho de pastor é primeiro transexual a usar nome social em escola
Israel passou a ser chamado de Thifany pelos professores e alunos da escola onde estuda
O filho de um pastor é o primeiro transexual a usar o nome social em uma escola em Jacareí. O nome de batismo era Israel, mas agora foi trocado por Thifany e passa a ser pronunciado na chamada na escola e aparece também na carteirinha estudantil.
 
O jovem tem 17 anos e se tornou o primeiro trans da região do Vale do Paraíba a usar o nome social. Em todo o Estado de São Paulo há apenas 44 casos semelhantes apesar da resolução que garante o uso do nome social estar ativa desde 2014.
 
Thifany disse em entrevista que trocar de nome é uma forma de vencer o preconceito contra transexuais. “Tive que vencer muitos preconceitos durante a minha vida escolar, passei por muitas coisas, inclusive já fui ameaçada. Nessa escola fui bem recebida, me sinto aceita pelo que eu sou e tenho já muitos amigos”. 
Adolescentes que desejam adotar o nome social precisam de autorização dos pais e no caso da jovem ela precisou que seu pai, pastor, autorizasse a mudança mesmo sendo contra as convicções religiosas dele.
 
Mesmo recebendo críticas, o pastor apoiou o filho que adotou um visual feminino, com cabelos longos e roupas femininas. “Meu filho estava irredutível. Não queria mais estudar. Só sorriu quando fomos fazer a matrícula e eu autorizei a mudança de nome”, disse o pastor Rubem Borges.
 
Ele disse que respeita a decisão do filho e que jamais o colocaria para fora. “No meu trabalho tiro pessoas da rua, como poderia colocar meu filho para fora de casa? Ele é uma pessoa boa, carinhosa e estudiosa, agora ele quer fazer um estágio e vamos conseguir isso também”, disse.
 
O estudante também afirma que nunca sofreu ameaças de seu pai, mesmo sabendo que ele não é a favor do homossexualismo. “Meu pai nunca ameaçou me mandar embora de casa, eu sei que ele não gosta [da minha opção sexual], mas me aceita”, disse Thifany ao G1.
 
Por ser uma família pastoral, eles sempre se mudam de cidade e cada mudança trazia um trauma para Israel que tinha que se adaptar com novas escolas. Agora como Thifany ele acredita ser mais aceito pelos colegas.
 
A nova escola apoia a decisão do jovem e realizou dois dias de atividades sobre diversidade de gêneros. “Além dos alunos, a orientação foi feita com professores, gestores e funcionários. O preconceito é justamente a falta de conhecimento. Não pode haver qualquer discriminação no âmbito escolar”, explicou a orientadora pedagógica Fernanda Rezende.
 
A resolução estadual não é o mesmo que a troca de nome em cartório, por isso o diploma, declarações e histórico escolar são emitidos com o nome de registro da pessoa. Mas durante o dia a dia o transexual pode e deve ser tratado pelo nome social escolhido.
 
A resolução não tem força de lei, mas todas as instituições de ensino do Estado devem adotar a prática para respeitar os estudantes transgêneros. A ideia é impedir que adolescentes e crianças transexuais desistam dos estudos.
 
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Aliança Evangélica fala sobre o papel da igreja no combate à corrupção

A entidade faz parte de um grupo chamado Ame a Verdade que atua em serviço à Igreja e à sociedade

Aliança Evangélica fala sobre o papel da igreja no combate à corrupção

A Aliança Evangélica divulgou um texto falando sobre o papel da Igreja diante do combate à corrupção. Usando textos bíblicos que versam sobre a busca por justiça e o cuidado com grupos mais vulneráveis a entidade mostra que a Igreja precisa combater esse mal.

O texto tratou de explicar o significado dessa palavra: “Corrupção pode ser definida como abuso de poder para o benefício próprio à custa de outros ou da sociedade como um todo. Este abuso pode ser exercido por pessoas, por grupos, por organizações, por empresas, corporações e instituições religiosas também”.

Dito isso, a entidade que representa diversas denominações evangélicas diz que a “corrupção é um câncer social” que afeta toas as classes sociais, principalmente os mais pobres.

 

Sobre o fator religioso do tema, a Aliança Evangélica lembra que a corrupção também afeta a relação com a vivência da fé cristã e suas implicações éticas. “É uma manifestação de injustiça. Do lado do corruptor há clara manifestação de desonestidade e também de abuso de poder econômico, ao usar do dinheiro para obter um favor, uma facilitação ou uma vantagem ilegal. Do lado do corrompido, há também desonestidade associada à ganância, que o leva ao ganho indevido e muitas vezes ilegal.”

O texto traz dados precisos sobre a corrupção, sobre os valores desviados e também traz formas de combater essas ações. “A Igreja de Cristo, os cidadãos comuns e as organizações da sociedade civil podem fazer a diferença!”

As ações para combater a corrupção precisam ser coletivas, onde os cidadãos se tornam vigilantes e passam a fiscalizar e denunciar os atos ilegais. “Inclusive no espaço eclesiástico, nas denominações, nas instituições, nas empresas de comunicação e na política”, diz o texto.